segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ausência

Teus lábios já silenciaram-se


Teu calor se ausentou de ti

E eu permaneci aqui!

Com a dor dos que ainda não se calaram.

Guardarei teus resquícios, tua ausência,

Pois você habitará minhas memórias

Em silêncio, lágrimas e versos.

Teu veredicto fostes o túmulo,

Mas não tema teu destino

Oh! Meu doce cadáver!

Viestes homem, frágil criatura!

E teu silêncio agora permite-me dizer:

Vai! Que nosso encontro é certo!

Meu respirar é um prelúdio

Dessa verdade derradeira,

Misteriosa e certa

Objetiva e gélida, morte!

3 comentários:

  1. é de sua autoria se for meus parabéns ficou massa mas se não for valeu a pena postar aqui!! :)
    visite: http://acaoeartehqs.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. belo poema, tens facilidade de se expressar !

    adorei o blog =D

    ResponderExcluir

Comentem essas infâmes libertinagens