domingo, 5 de setembro de 2010

Tudo existe, quase nada

Meu velho
Queria dizer-te que,
Meu coração nasceu velho e moribundo
Mas agora já nem tanto
Só dói um pouco, nada insuportável [por querer bater o que nunca bateu]

Meu velho
Quando te vi
Uma vontade imediata nasceu
Mas que, por vergonha, se escondeu
Queria, naquele momento, dar-te um abraço

Meu velho
Desculpe se algum sofrimento causo
Mas dentro de mim tudo, simplesmente tudo
Vai do céu ao inferno em segundos
Não estás só

Meu velho
Será isso uma imensidão se transformando em mim?
Como Manuel diria
Tudo existe mas, desde você
O que eu vejo é o beco

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem essas infâmes libertinagens