Eu vejo densa a escuridão
Prevejo os destroços, os estilhaços
Pressinto a dor, a solidão
E a humilhação dos meus fracassos!
Eu sinto muito pela repercussão
Daquela cena, daqueles traços
Insanos, da minha mente sem razão
Do meu desejo por teus abraços.
Eu me envergonho e renuncio a essa paixão
Doentia. Cheia de descompassos
Como a sinfonia disforme de um coração.
Como os grilhões da culpa que dificultam os meus passos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem essas infâmes libertinagens