Febo irradia, ilumina a terra, os pastos, as cidades e a lua
Ártemis caçadora, guerreira do luar, dama da noite
Sol e Lua, uma estrela e um satélite
Sós, únicos e cegos
Sovinas parcas, manejando os fios e os vindouros
Terminus insistindo em demarcar limites, fronteiras...
Jano abrirá as porteiras do céu quando o primeiro mês, nomeado em sua honra, concretizar o antigo ano
E nós, Sol e Lua, devemos permanecer vazios até lá
Como vagas que esperam o estacionar do sege
Jano abriu os portões, Cloto, Láquesis e Átropos subitamente começaram o tecer do destino, atrapalhando nossas convicções e confundindo nossos pensamentos
Eros já terminou seu trabalho, fomos presos
E aqueles que permaneceram separados desde sua criação, deverão agora manifestar a mais bela criação da natureza. Seu palco é o céu: o eclipse.
E assim permanerão juntos por pouco tempo, talvez minutos, talvez horas mas nunca dias e Terminus, o perverso, voltará a construir estradas, muralhas e veredas entre nós.
Não se preocupe, Febo, o tempo e a espera cruzarão nossos cursos
Mas só a coragem nos unirá novamente
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